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Travessa do Cinema

Maria das Dores Nascimento

“É como se Aureliano, o último dos Buéndias, tivesse a oportunidade de ler Cem Anos de Solidão, vendo assim, através de olhos que não são seus, mas são seus progenitores, a história, ou as histórias, da casa, da rua, das pessoas de onde brotou. Talvez também por esse encontro, em várias últimas linhas encontrei lágrimas que não compreendi. Contrariando a norma, em que se termina em grande, em que se tenta espremer, nas últimas palavras, as últimas gotas do sumo poético, todas as últimas palavras deste livro são simples, cruas. Quase como se narradas, não pela mulher que lembra, mas pela criança lembrada. Não há qualquer embelezamento artificial, qualquer esforço na escrita. É assim. Era assim. E isso basta. A magia e a poesia estão no que o conteúdo mostra e no que o conteúdo esconde. Qualquer esforço adicional seria como puxar uma planta do solo com esperanças de acelerar o seu crescimento. Esta simplicidade, pelo contrário, permite o florescer natural deste tipo de relato em que se encontram a lágrima e o sorriso, o mais belo dos pares. Em que um qualquer significado, um qualquer propósito, uma qualquer beleza, por mais vaga e incompreensível que seja, se revela, da melancolia nascida e á melancolia estendendo a mão. (…) Desta beleza somos feitos, e dela será feito o porvir, onde seremos também nós memória e rasto. É bom que nos mantenhamos ligados a essa malha invisível que nos transcende, conectando-nos a tudo o que não vemos, no espaço e no tempo. Só isso nos salva de que a tragédia nos engula.” — Rafael Augusto, em Prefácio.

Maria das Dores Nascimento

“É como se Aureliano, o último dos Buéndias, tivesse a oportunidade de ler Cem Anos de Solidão, vendo assim, através de olhos que não são seus, mas são seus progenitores, a história, ou as histórias, da casa, da rua, das pessoas de onde brotou. Talvez também por esse encontro, em várias últimas linhas encontrei lágrimas que não compreendi. Contrariando a norma, em que se termina em grande, em que se tenta espremer, nas últimas palavras, as últimas gotas do sumo poético, todas as últimas palavras deste livro são simples, cruas. Quase como se narradas, não pela mulher que lembra, mas pela criança lembrada. Não há qualquer embelezamento artificial, qualquer esforço na escrita. É assim. Era assim. E isso basta. A magia e a poesia estão no que o conteúdo mostra e no que o conteúdo esconde. Qualquer esforço adicional seria como puxar uma planta do solo com esperanças de acelerar o seu crescimento. Esta simplicidade, pelo contrário, permite o florescer natural deste tipo de relato em que se encontram a lágrima e o sorriso, o mais belo dos pares. Em que um qualquer significado, um qualquer propósito, uma qualquer beleza, por mais vaga e incompreensível que seja, se revela, da melancolia nascida e á melancolia estendendo a mão. (…) Desta beleza somos feitos, e dela será feito o porvir, onde seremos também nós memória e rasto. É bom que nos mantenhamos ligados a essa malha invisível que nos transcende, conectando-nos a tudo o que não vemos, no espaço e no tempo. Só isso nos salva de que a tragédia nos engula.” — Rafael Augusto, em Prefácio.

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A LAU edições é uma editora independente focada em títulos que, através da ficção, do ensaio, da poesia ou do humor, exploram a mente e a natureza humanas. Achando que, na arte, a forma é tão importante como o conteúdo, damos a cada texto a casa que merece, aliando à qualidade dos textos a identidade visual que nos distingue.

Se gostavas de participar ativamente no processo editorial, receber em casa livros surpresa, ter acesso a conteúdos de livros em desenvolvimento (sobre os quais poderás dar a tua opinião), e ver teu nome nos agradecimentos de edições futuras em que participes, considera tornar-te patrono (topo da página).

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